Pegue tudo o que a sociedade ensina, separe apenas algumas coisas e aperte a descarga.






quarta-feira, 31 de março de 2010

Mister Subconsciente

Passando hoje pra divulgar o blog do nosso amigo Patrick  (ex) Cabeludo ^^ haha !Abaixo um textinho de autoria do nosso amiguinho insano .. 
                              



Eu acho, Eu acho.

Não quero uma pista de skate:
Quero andar na rua e ser discriminado por essa sociedade!eu gosto disso. Sinto prazer com isso. Não quero uma pista. Não quero um lugar pra ir. Não quer um lugar "certo".. quero sair com os amigos e pensar "e agora,pra onde?" Bora sair Bora andar . pra qualquer rumo. Quero andar na frente de lojas. postos. vendas, e quebrar suas
 ceramicas.
Não quero uma pista de skate e ver aqueles pirralhos de capacetes, cotoveleiras. joelheiras.... Não quero mela cueca na pista, Não quero uma PISTA. Não quero ser respeitado por ninguem. Não quero que olhem pro skate com outros olhos. Quero que cada vez mais skate seja sinonimo de drogados, vandalos, VADIOS..Quero ser sujo. Não quero ser moda!


VISITEM O BLOG DA CRIANÇA : http://rompendoligamentos.blogspot.com/ ^^

segunda-feira, 29 de março de 2010

Anomalias Infantis



Ah... a infância! Beeelos tempos onde a inocência nos dominava, ou não...
em mais uma conversa com os nossos digníssimos amigos, pudemos nos surpreender com o quanto os espíritos de porco dominam a vida dessa juventude (infância no caso) transviada.


Abaixo os relatos dos nossos adoráveis amiguinhos sobre suas infâncias frustradas e doentes , haha  ! 

"Quando eu era jovem, desmontava os brinquedos dos meus irmãos... e enterrava os restos mortais porque não conseguia montar novamente."  


"Eu pegava meus carrinhos, colocava tinner, metia fogo e jogava eles na descida de casa"


"Já dei uma chinelada na cara da minha avó aos 4 anos."


"Lá em casa tinha altos cadiadinhos sem chave, eu catava e ia fechando os portões dos vizinhos"


"Eu fazia minha vizinha comer planta com pasta de dente pra ela ir embora da minha casa"


"Uma vez minha mãe me pegou me masturbando pra feiticeira vendo aquele programa O+ do Luciano Huck que passava na band,  eu tinha uns 9 anos e depois ela pegou a bíblia e ficou me mostrando que era pecado e ficou pagando sabão." 


"Eu fazia putaria com a barbie"


"Pegava todas as minhas revistas pornôs e  ia pra cima da laje da casa do vizinho. passava a tarde me masturbando lá em cima."


"Eu e minha irmã víamos meu pai comer minha madrasta pela fechadura da porta"  


"Eu fincava o lápis nos meus coleguinhas e quebrava a ponta dentro deles" 


"Eu fazia café com lama com minha irmã e minha amiga e dava pra mulher com problema mental tomar"


"Eu queimava brinquedos, tentava vomitar à força, ia atrás do medo (que era o fundo do quintal da minha vó)."


"Eu e minha amiga fumávamos os tocos de cigarro da vó dela"


"Eu roubava sorvete de carrinhos de picolé vendidos por idosos"


"Quando eu tomava banho com a minha irmã na banheira eu fazia cocô e nem a deixava sair"


"Fazia simulação de amassos com uma amiga, tinha 10 anos de idade" 


"Eu comprava bombinhas e jogava na casa dos vizinhos"


"Ta! Tenho que confessar que eu ficava espiando as amigas da minha irmã quando elas tomavam banho na minha casa."


"Fazia guerras de abacate podre" 


“quando fazia a quinta série(na epoca as meninas ainda tavam crescendo os peitinhos, diferente de hoje) eu dei um jeito de sentar atrás de uma mina que ia de camiseta regata pra escola pq aparecia os biquinhos do peito pelos lados”


"Eu ficava provocando meus priminhos quando a gente dormia junto" 

“agente fazia tipo um corredor polonês (só que sem saida) pra pegar na bunda das meninas”

“fiquei famosa na escola uma vez por cortar a mão do menino com a tesoura, me chamavam de maníaca da tesoura, acho que eu tinha uns 10 anos.”


"Eu tavaca pedra na roda dos carinhas que passavam correndo de bicicleta" 


“tinha um colega meu que morava aqui do lado da minha casa ai nós ficávamos acertando pedras nas pessoas que passavam na rua”


"Gostava de dar banho nas minhas priminhas, as da minha idade. claro !" 


“eu brincava de power rangers”




Declarações by: Anne
                             Thiago Putero
                             Gicélio Psicopata
                             Mototu
                             Fernando 
                             Dandara
                             Todd 
                             Rafael G.
                             Patrick 


Agradecemos a falta do que fazer , voltem sempre ! : )

Gráficos Inúteis =)


terça-feira, 16 de março de 2010

Dia de Cão !



Existem dias que você deveria ter esquecido de acordar. Dias tão filhos da puta que você chega a acordar com os olhos vermelhos (ou apenas um olho, para ficar com a cara mais retardada ainda).

O que fazer nesses dias desgraçados?
Lenvantar, por um colírio nos olhos, dar um jeito na juba e ignorar cada mini-desgraça que te acontecerá ao longo do dia?
Levantar, xingar a mãe por ter te posto no mundo e junto com ela todos que te aparecerem na frente?
Levantar, entrar no Costelinha de Leitão, aprender a fazer o coquetel Molotov que o Gilcélio ensinou e cuidar para que o resto da sociedade tenha um dia tão péssimo quanto o seu? (tentador não?)

Nada disso. Não faça nada. Sequer levante. Invente uma dor de barriga, doença qualquer e fique na cama. Não pense positivo e ache que terá um bom dia, pois não terá. Ou você pode não ser tão pessimista quanto eu, então faça algo, algo bem inutil, qualquer coisa que tire a lua de escorpião, libra, touro, aquário, peixes, leão, bláblábláblábláblá.

Se conseguir alguma maneira de transformar um dia de cão em um bom dia, não perca tempo:
Escreva um livro e fique rico \o/
Ou melhor, um livro não, um livro de auto-ajuda para melhorar o dia, já o piora só por existir. Escreva uma frase, algo simples como uma fórmula, capaz de transformar todo péssimo humor em poços de alegria. Algo que funcione como palavras mágicas. Escreva e venda por aí. Não esqueça de me mandar as palavras, para que num costumeiro dia ruim, eu acorde repetindo...repetindo... repetindo...até meu olho clarear.

sábado, 6 de março de 2010

Lendas Urbanas

Coisas assustadoras , que ninguém nunca sabe se é verdade ou não .. ninguém sabe no que acreditar .. histórias dramáticas e assustadoras .. enfim .. as famosas lendas urbanas tomam conta cada vez mais da falta do que fazer dos adolecentes .. e afinal de contas , estamos aqui para compartilhar nossa falta de ocupação com coisas interessantes.
Bem .. eu estava por aí vasculhando coisas na internet quando li essa lenda  urbana e decidi repassa-la pra vocês , meus desocupados favoritos .. :) 
É grande mais é legal , haha !

As Gêmeas 

 

Milena e Miranda eram gêmeas idênticas. Tudo corria bem na vida de duas crianças de sete anos. Até que o ciúme atingiu um ponto crítico. As duas andavam brigando mais do que o costumeiro entre duas irmãs. Brigavam por tudo, brinquedos, programas de televisão, roupas, atenção. Nada de estranho. Até o dia em que após uma briga Milena falou cerrando os dentes: - Eu ainda vou ser filha única... Sua irmã encarou isso como uma ofensa normal entre elas. Mal sabia ela que não era nisso que pensava. Começou com poucas coisas. Puxões de cabelo, tapas, socos. Até que um dia, Milena a empurrou do alto do escorrega do parque. Alguns arranhões, hematomas e um ombro deslocado. Todos pensaram que foi um acidente. Miranda não fez questão de desmentir. Mas sabia que significava guerra. Infelizmente, Miranda não era uma pessoa violenta. Por outro lado, sua irmã se mostrava cada vez mais criativa em matéria de feri-la. Em uma brincadeira de esconde – esconde, Milena trancou a irmã dentro de um armário por 4 horas. Deixou “acidentalmente” o hamster de Miranda escapar e sumir pela casa. Apenas para dias mais tarde contar que dera o bichinho para o gato da vizinha brincar. A fazia tropeçar pela casa, certa vez um tropeção rendeu três pontos na testa. Miranda nunca conseguia revidar. Sempre imaginava várias maneiras de se vingar, mas nunca executava nenhuma delas. Faltava-lhe a coragem e o sangue frio que transbordavam da irmã. Torcia para que aquilo tudo pelo que elas passavam fosse uma fase. Imaginava que logo isso acabaria, e as duas estariam novamente sendo as melhores amigas que sempre foram. O dia em que tudo estaria resolvido chegou logo. Depois da hora de dormir, Milena chamou a irmã: - Eu preciso te contar uma coisa. – Miranda achou que ela parecia aflita – Vamos lá embaixo? Tenho que te contar hoje. - Já vou, vai na frente. Milena saiu das cobertas e do quarto. Miranda pode ouvir seus passos descendo as escadas. Se arrastou lentamente da cama. Queria e não queria descer para falar com a irmã. Sabia, no fundo de seus ossos, que a irmã não tinha nada para contar. Aquele seria o desfecho do que começou como uma simples ameaça. Queria que isso acabasse logo. Mas tinha medo de como terminaria. Desceu as escadas de cabeça erguida. Se tinha que ser assim, ela iria lutando. Determinação, coragem e medo, em um corpo de apenas sete anos causava tontura e confusão em níveis com que ela não estava acostumada. Chegou à porta da cozinha e viu a sua cópia sentada em uma cadeira à mesa. Ela sorria. Coisa que deixava Miranda apenas mais preocupada. Ela não se levantou continuou ali sorrindo sem demonstrar nada do que pretendia. Miranda se aproximou da mesa. Assim que pôs as mãos na cadeira para se sentar, Milena se levantou empurrando a cadeira para trás e mostrou o que estava escondendo de baixo da mesa. Apontou o facão que o pai usava nos churrascos para o pescoço da irmã. Com esse movimento súbito Miranda não teve muito que fazer a não ser parar e encarar a irmã: - Eu disse que ainda seria filha única. – Milena sorria quando falou isso. Miranda deu dois passos para trás se afastando da mesa: - Não faça isso mana, eu estou te pedindo. Você não sabe o que está fazendo. – Ela tentava racionalizar com a irmã. - Sei sim. Você não sabe o quanto é ruim ter alguém com a sua cara andando por aí. – Falava com raiva. – Nós não somos pessoas diferentes para os outros. Somos sempre as gêmeas. Mira e Mila. Eu estou cansada disso sabia? Miranda continuava andando para trás, para o outro lado da cozinha. Na verdade queria sair correndo dali, mas a loucura nos olhos da irmã era tanta que tinha medo de se corresse ela lhe atirasse aquela faca nas costas. Do jeito que a irmã olhava para ela, não achava nada impossível: - Você precisa se acalmar Milena. Nós sempre fomos tão boas amigas. – Miranda andou tanto que bateu com as costas na parede oposta a onde Milena estava. Algo de metal bateu na sua coluna, estava frio, ela pode sentir através da camisola fina que usava. Logo percebeu o que era aquilo. E um pensamento cruzou sua mente, se não pudesse fazer a irmã largar a faca, iria tomar alguma providência. - Por favor, ponha isso na mesa. Se você quer resolver isso a gente briga como sempre, gritando uma com a outra. Mas larga essa faca. - Não! – Apesar da briga entre as duas elas não ousavam levantar a voz para na acordar os pais. - Tem certeza? Eu não quero brigar com você assim. - Milena simplesmente sorriu e fez que não com a cabeça. – Então pode vir. – Miranda disse colocando uma das mãos atrás das costas. Milena abriu mais o sorriso e correu na direção da irmã impensada contra a parede, parecia fácil de mais para se verdade. Miranda olhava para ela tentando perceber a hora de agir. Assim que a irmã passou pela mesa, ela alcançou o objeto atrás das costas e girou. A Maçaneta virou toda e a porta se separou do umbral. Em questão de segundos a porta para o porão estava aberta. Milena nem teve tempo frear a corrida. Por um momento pareceu que ela ia apenas se desequilibrar e voltar para onde estava. Foi quando Miranda surgiu de trás da porta e pôs a mão na cabeça da irmã e empurrou para frente. A escada do porão estava para passar por sérias manutenções. Ele estava apenas com os cinco primeiros degraus. Após isso, havia uma escada de pé para ajudar a descer até o final. Milena só rolaria os cinco degraus e depois teria uma boa queda até o chão de cimento lá em baixo. Após ouvir o baque surdo da queda da irmã no chão. Miranda fechou a porta esperando que todo o barulho não acordasse seus pais. Subiu as escadas e se enfiou entre as cobertas. Achou que fosse demorar a dormir, mas foi vencida pelo cansaço. Adormeceu assim que fechou os olhos. Na manhã seguinte o caos foi instalado na casa quando a mãe desceu ao porão para pegar algo que faltava na cozinha e encontrou o corpo da filha. Polícia, ambulância, tudo que poderia ser feito, foi feito. E nada pôde trazer Milena de volta. Os pais tiveram o cuidado de esconder a faca que a filha trazia nas mãos por não saber o que aquilo significava e o que implicaria na memória da filha. No dia seguinte, foi o velório de Milena. Sentada na cama apenas enrolada na toalha, Miranda olhava para seu guarda roupa. Gastou alguns segundos pensando em que roupa usaria. Mas viu que não tinha muita escolha. Usaria o vestido florido que sua mãe gostava tanto. Queria dar a ela alguma alegria hoje. Enquanto descia as escadas, os olhos da mãe pousados nela, e as lágrimas correndo pelo rosto. Não era apenas tristeza. Havia algo mais. Talvez medo, mas Miranda não entendia por que. Essa dúvida acabou assim que chegaram ao velório. Se aproximando do caixão onde estava sua irmã, percebeu que todos ainda a olhavam de uma maneira estranha. Quando olhou para ela entendeu tudo. A roupa com que a irmã estava, era exatamente igual à dela. Coisas de irmãs gêmeas. Roupas iguais, corpo, cabelo, pele... Tudo. Alguém colocou um banquinho perto do caixão para que Miranda pudesse ver a irmã melhor. Afinal não se tem muita altura quando se tem sete anos de idade. A visão era perturbadora. Era como ver uma criança olhar para si mesma em um caixão. O que ela fez em seguida comoveu a todos ali. Subiu no banco e acariciou o rosto da irmã. Deu-lhe um beijo na testa e sussurrou o que todos acharam ser as últimas despedidas para sua metade. Afastou-se do caixão, triste arrastando os pés e olhando para baixo. Sentou-se em uma cadeira e lá ficou. Ocasionalmente um parente se aproximava para lhe dar força e coragem. Ela simplesmente permanecia lá. Pensando no que sentia. Pensando em como a irmã morrera. Pensando que na verdade não se sentia tão mal assim. Fingia toda essa tristeza, como um teatro para os parentes ali. E mais do que tudo, pensava nas suas últimas palavras para a irmã no caixão: “Quem é filha única agora?”.