Pegue tudo o que a sociedade ensina, separe apenas algumas coisas e aperte a descarga.






quarta-feira, 23 de março de 2011



Quando nos deparamos com certas situações que afrontam direitos e nossa liberdade(é também como um direito) , por vezes, talvez quase instintivamente, somos levadxs a adotar algo que carregue o peso da responsabilidade de nossa apatia ou a ‘’não ação’’.



Aquele aumento na passagem, aquele desvio de verba, a espera na fila do hospital que deixamos passar sem ir à rua protestar, sem gritar, nos coloca ao nível de quem criticamos e combatemos. Não é colocando a culpa no sistema e vociferando, usualmente por meios virtuais, no contexto atual, as desigualdades e desgostos que vamos ser atuantes nesse mundo de merda. E NÓS fazemos parte da merda. Não havemos de nos excluir, viver a margem sim, abster-se da responsabilidade pelo que há lá fora, ai sim é fracassar.



Culpa gerações e viver a nostalgia do “no meu tempo” é ecoar ao mundo o fracasso da nossa luta, o nosso momento é e sempre será o agora. Fizemos algo pela luta do nosso ideal? Se fizemos, a pegada como marca da caminhada está feita, mas ela fica para trás se pararmos de andar ao lado dxs companheirxs, viramos lembrança e lembranças morrem, deixar de andar e lutar é declarar-se MORTO.

Margear-se, sim! Excluir-se, nunca!


Somos parte de um todo. Hei de lutar! Hei de caminhar!
Se me excluo como indivíduo, não haverei de ter dignidade nas conquistas do COLETIVO.


Thiago Bärtïãö

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